sábado, 27 de dezembro de 2008




Ainda que, obviamente, todos os elementos do grupo The Doors sejam de extrema importância, creio que não será exagero dizer que Jim Morrison foi o seu corpo e a sua alma. Esta emblemática e enigmática figura, que adorava a morte libertadora, fazia do excesso um modo de vida, sempre com o intuito de alargar as “portas da percepção” e, assim, perceber o que está para além da banalidade. “You’re all a bunch of slaves!”, gritava Jim indignado com a sociedade agrilhoada ao imperialismo e sufocada pelo capitalismo.
Cantor, compositor, poeta e com formação cinematográfica na UCLA, esta lenda da década de 60/70 transpunha os limites da realidade e trespassava de um alucinante fulgor tudo aquilo em que tocava…
No filme The Doors, de Oliver Stone, embora com algumas imprecisões, podemos ficar com uma boa noção do que foi a vida desta banda e, sobretudo, de Jim Morrison, desde a sua estadia na UCLA até à sua morte, em 1971.
Além disto, importa ainda referir que, neste mês de Dezembro em que se celebra o seu aniversário de nascimento, foi anunciado um novo documentário, intitulado “When You’re Strange”, de Tom DiCillo e que será lançado em Janeiro do próximo ano.




Excerto do filme The Doors, de Oliver Stone

1 comentário:

Anónimo disse...

óptima escolha!
Jim é a excentridade e o lirismo, a liberdade e a aventura.
é uma vida, mas será morte? ehehe


me, myself and i (youknow)